
O conceito da irradiação solar por cidade, é um fator essencial na hora de planejar, os projetos de energia solar, seja para residências, empresas ou grandes usinas fotovoltaicas.
No entanto, esse conceito, se refere à quantidade de energia solar, que atinge uma determinada área em uma cidade, durante um período específico, geralmente medida em quilowatt-hora por metro quadrado por dia (kWh/m²/dia).
Essa informação varia bastante, entre diferentes regiões urbanas, e entender essas diferenças pode fazer toda a diferença, entre um sistema solar eficiente, e um que não atinja o retorno esperado.
Cada cidade possui uma combinação única de latitude, altitude, clima e cobertura de nuvens, que afeta diretamente o nível de irradiação solar, em que cada uma recebe ao longo do ano.
Cidades do interior e regiões com clima seco, por exemplo, tendem a ter um índice de radiação solar, mais alto do que áreas litorâneas ou com clima mais úmido.
Compreender os padrões de irradiação solar por cidade, é um passo essencial para dimensionar corretamente, os sistemas fotovoltaicos e garantir, o melhor aproveitamento da luz solar disponível.
Como a irradiação solar é medida?
A irradiação solar, é medida por instrumentos chamados piranômetros, que captam a energia solar direta e difusa ao longo do dia. Os dados são reunidos por órgãos meteorológicos, institutos de pesquisa e até plataformas online, dedicadas à energia solar.
Essas medições fornecem informações diárias, mensais e anuais, que servem como base para projetar sistemas fotovoltaicos eficientes. Normalmente, essas análises apresentam:
- Irradiação solar média diária (kWh/m²/dia);
- Variação sazonal (diferenças entre verão e inverno);
- Distribuição de energia por horas do dia.
Essas variáveis são essenciais, para prever o rendimento energético de uma instalação solar, em determinada cidade, permitindo comparar o potencial solar de diferentes locais.
Exemplos de irradiação solar em cidades brasileiras
Para deixar mais claro, veja a média de irradiação solar, em algumas capitais brasileiras:
- Brasília (DF): cerca de 5,7 kWh/m²/dia, uma das mais altas do país.
- São Paulo (SP): média de 4,4 kWh/m²/dia, com variações entre verão e inverno.
- Fortaleza (CE): por volta de 5,5 kWh/m²/dia, com alta regularidade ao longo do ano.
- Curitiba (PR): média menor, de 3,9 kWh/m²/dia, por conta da frequência de dias nublados.
Essas diferenças mostram que, apesar do Brasil ter ótimo potencial solar, em quase todo seu território, o desempenho de um sistema, pode variar bastante de cidade para cidade.
Por que isso importa no planejamento solar?
Escolher a cidade correta para investir em energia solar, ou simplesmente entender o potencial de onde você mora, é fundamental para avaliar, o custo-benefício do investimento. Em locais com alta irradiação, é possível gerar mais energia com menos painéis, reduzindo o custo do projeto.
Além disso, conhecer a irradiação solar local ajuda em decisões como:
- Inclinação dos painéis solares;
- Tipo de painel (monocristalino, policristalino, bifacial);
- Necessidade de armazenamento de energia em baterias;
- Viabilidade de sistemas off-grid ou conectados à rede.
Considerações Finais
Entender a irradiação solar por cidade, vai muito além de curiosidade geográfica. É uma informação estratégica, para quem quer economizar na conta de luz, reduzir a emissão de carbono, ou investir em geração de energia limpa.
Ao conhecer o potencial solar da sua região, você pode projetar sistemas mais eficientes, mais econômicos e mais sustentáveis.
E com os avanços tecnológicos e a disponibilidade de dados, essa análise está cada vez mais acessível, para todos os perfis de consumidores.
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